E já que protestos estão proliferando por todos os lados, nada mais justo que falar sobre Os Invisíveis, uma história em quadrinhos que fala justamente sobre isso: revolta contra a ordem.
Os Invisíveis foi publicada durante a década de 90 e é fruto da mente lisérgica do escritor e músico escocês Grant Morrison (sério, ele já foi vocalista e guitarrista de uma banda punk). Em Os Invisíveis, Morrison fala sobre revolução, anarquia, magia, tecnologia, gnose, misticismo, física quântica e o que mais surgir nos locais mais obscuros do seu córtex cerebral.
Na HQ é narrada as aventuras de um grupo anarquista que tem por objetivo libertar a humanidade dos Arcontes, que são entidades oriundas de uma dimensão paralela.
Esses Arcontes controlam a nossa realidade por meio de agentes infiltrados. Para enfrentar esse agentes entra entra em cena a cédula anarquista liderada por um tal de King Mob, personagem que é desenhado à imagem e semelhança do seu escritor, Grant Morrison. Aliás, o próprio autor já afirmou em entrevistas que Os Invisíveis é uma obra de caráter semi autobiográfico.
Os Invisíveis foi publicada durante a década de 90 e é fruto da mente lisérgica do escritor e músico escocês Grant Morrison (sério, ele já foi vocalista e guitarrista de uma banda punk). Em Os Invisíveis, Morrison fala sobre revolução, anarquia, magia, tecnologia, gnose, misticismo, física quântica e o que mais surgir nos locais mais obscuros do seu córtex cerebral.
Na HQ é narrada as aventuras de um grupo anarquista que tem por objetivo libertar a humanidade dos Arcontes, que são entidades oriundas de uma dimensão paralela.
Esses Arcontes controlam a nossa realidade por meio de agentes infiltrados. Para enfrentar esse agentes entra entra em cena a cédula anarquista liderada por um tal de King Mob, personagem que é desenhado à imagem e semelhança do seu escritor, Grant Morrison. Aliás, o próprio autor já afirmou em entrevistas que Os Invisíveis é uma obra de caráter semi autobiográfico.
King Mob |
Nessa história em quadrinhos, que fez parte da onda de HQs adultas que surgiram no final do século passado, temas como sexo, anarquismo, violência, misticismo e ciência se misturam em histórias que, para os não iniciados no estilo Morrison de narrar histórias, podem ser tão complexas quanto tentar montar um quebra-cabeça de olho fechado e com uma mão nas costas, mas para quem não tem problemas em encarar narrativas que se desdobram em inúmeras outras narrativas, pode ser algo bem divertido e até reflexivo, já que assuntos como revolução e luta contra a ordem preenchem várias páginas dessa HQ. Em um dos arcos, por exemplo, King Mob e os seus asseclas viajam ao passado na época da Revolução Francesa e, das entranhas da prisão chamada Bastilha, libertam o Marquês de Sade.
Há até alguns que consideram a história do filme Matrix um plágio de Os Invisíveis. Na minha humilde opinião, perto desse emaranhado pop concebido por Morrison, a trilogia Matrix fica parecendo um telefilme adolescente (e olha que eu sou fã da saga do Neo, Morpheu e demais personagens).
Os Invisíveis - Recomendado para: Quem acha que uma HQ não acarreta no cérebro o mesmo efeito da pílula vermelha que o Neo engoliu no primeiro Matrix.
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