Putaria na arte - Uma visão de Alan Moore


Se há algo que Alan Moore nunca deixou de lado em sua obra quadrinhística é o apelo erótico. Claro, é salutar dizer que, em algumas histórias, a putaria propriamente dita aparece ali de forma sutil. Mas Moore, que reconhece a sexualidade como um dos fatores basilares da psique humana, muitas vezes chuta o balde e não hesita em rechear os seus trabalhos com a mais pura lascívia. Talvez o exemplo mais notório disso é a história em quadrinhos Lost Girls, revista publicada em 2006, escrita por Alan Moore e ilustrada por Melinda Gebbie



Na sinopse de Lost Girls, três personagens inocentes femininas bastante famosas (Dorothy do Mágico de Oz; Wendy de Peter Pan e Alice, criada por Lewis Carrol) são retiradas do contexto infanto-juvenil e passam a ser mostradas como mulheres adultas e maduras, em uma história regada a lesbianismo, orgasmos e muitos pecados contra a castidade. Imaginem as personagens da Disney entrando em uma história que poderia ter sido concebida pelo Marquês de Sade. Pois então, é mais ou menos isso que Alan Moore e Melinda Gebbie ousaram fazer.

Ainda em 2006, Alan Moore redigiu um extenso (e põe extenso nisso) artigo. No presente texto, o escritor tece interessantes observações acerca do sexo na formação cultural e artística do ocidente.

O título do texto, como não poderia deixar de ser em se tratando de algo oriundo da mente alucinada de Moore, é Vênus do Pântano versus Anel Peniano Nazista.
Para ler o referido artigo, clique aqui.


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