A saída do baterista Mike Portnoy do Dream Theater não foi a despedida de um integrante qualquer, afinal, Portnoy era um dos membros fundadores e um dos cérebros pensantes por trás das composições, principalmente daquelas composições que são permeadas com passagens instrumentais tão longas que parecem iniciar de manhã e terminam só na madrugada seguinte, algo muito frequente no currículo da banda.
O baterista substituto, Mike Mangini, ingressou quando o CD anterior já estava praticamente concluído. Porém nesse mais recente trabalho, que tem como título o próprio nome da banda, Mangini teve oportunidade de participar do processo de composição, mostrando que no Dream Theater existe sim vida inteligente pós-Mike Portnoy.
O CD apresenta todos aqueles elementos que fazem os fãs da banda solicitarem para o Vaticano a canonização imediata dos cinco integrantes. Há ali faixas mais diretas como a The Looking Glass e também para mais extensas, como a Illumination Theory, que encerra o álbum mostrando a razão do Dream Theater ser considerado um legítimo representante do, às vezes não tão adorado, rock progressivo.
A música Enigma Machine é o momento em que os caras extravasavam técnica e virtuosismo, mas há também espaço para melodias assobiáveis, com a balada molha-calcinha Along the Ride.
A Enemy Inside, que foi o primeiro single desse álbum, assim como Behind the Veil e The Bigger Picture, são também belas composições e possuem um ótimo trabalho instrumental.
O ponto fraco fica para a faixa Surrender to Reason, que ficou parecendo uma acne perebenta retirando parte da beleza do rosto de uma mulher bonita.
No entanto, de uma forma geral, o novo CD está longe, pelo menos por enquanto, de ser considerado a suprema obra-prima do Dream Theater, mas já soa melhor que o anterior, o A Dramatic Turn of Events.
O baterista substituto, Mike Mangini, ingressou quando o CD anterior já estava praticamente concluído. Porém nesse mais recente trabalho, que tem como título o próprio nome da banda, Mangini teve oportunidade de participar do processo de composição, mostrando que no Dream Theater existe sim vida inteligente pós-Mike Portnoy.
O CD apresenta todos aqueles elementos que fazem os fãs da banda solicitarem para o Vaticano a canonização imediata dos cinco integrantes. Há ali faixas mais diretas como a The Looking Glass e também para mais extensas, como a Illumination Theory, que encerra o álbum mostrando a razão do Dream Theater ser considerado um legítimo representante do, às vezes não tão adorado, rock progressivo.
A música Enigma Machine é o momento em que os caras extravasavam técnica e virtuosismo, mas há também espaço para melodias assobiáveis, com a balada molha-calcinha Along the Ride.
A Enemy Inside, que foi o primeiro single desse álbum, assim como Behind the Veil e The Bigger Picture, são também belas composições e possuem um ótimo trabalho instrumental.
O ponto fraco fica para a faixa Surrender to Reason, que ficou parecendo uma acne perebenta retirando parte da beleza do rosto de uma mulher bonita.
No entanto, de uma forma geral, o novo CD está longe, pelo menos por enquanto, de ser considerado a suprema obra-prima do Dream Theater, mas já soa melhor que o anterior, o A Dramatic Turn of Events.
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