Douglas Adams, Asimov e A Última Pergunta


Calma... Não entrem em pânico, esse hediondo e carcomido blogue conhece bem a importância do dia de hoje. Até porque todo e qualquer terráqueo que hoje abrir a página do Google irá se deparar com uma justa homenagem ao DNA, que, por favor, nesse caso não é o ácido desoxirribonucleico, mas sim é o escritor Douglas Noel Adams.

Adams, que escreveu piadas para Monty Python, é também o autor da saga o Guia do Mochileiro das Galáxias, a ficção científica que tira sarro de tudo e de todos e coloca a raça humana no seu devido lugar.

O guia do mochileiro das galáxias, saga que iniciou como um programa de rádio nos anos 70, fez sucesso e anos mais tarde alcançou outras mídias, se tornando uma série de livros, série de TV, filme e game.
Sobre o Guia do mochileiro, na minha opinião o personagem mais cativante da saga é o androide Marvin, que importuna os outros com dúvidas existenciais dignas de um Hamlet com transtorno bipolar.



Qual é a Última Pergunta?

Depois que ser nerd virou moda (ou lei, vá saber) afirmar que esse criativo escritor contribuiu muito para a cultura pop é apenas ecoar o que já está espalhado em todos os recantos da internet. Por isso, vou destacar um ponto que eu achei interessante nos livros de Adams e que o autor Isaac Asimov também utilizou em um dos seus contos. Me refiro a presença na história de um super computador capaz de responder questões filosóficas.

Asimov, no conto A Última Pergunta, publicado em 1956, fala sobre o computador Multivac, que recebe a árdua missão de responder como a humanidade poderá reverter a entropia do universo (em bom português, a máquina deve responder como evitar o colapso de tudo).

O conto de Asimov possui algumas palavras científicas que, acredito eu, não irá assustar a essa geração movida a Big Bang Theory. Além disso, o autor teceu uma narrativa que tem até um certo humor (obviamente não tão ácido quanto o de Douglas Adams) e apresenta um final em que mistura filosofia, ciência e religião.

Para os que reclamam de textos longos, don't panic, esse conto é tão curto quanto uma viagem na velocidade da luz até a estrela Betelgeuse. Para ler clique aqui.

Previous
Next Post »