No universo da Marvel, o Homem Formiga é o codinome de três personagens distintos e que ainda possuem ligação direta com os Vingadores. O primeiro deles foi o cientista Henry Pym, mais tarde foi a vez de um cidadão chamado Scott Lang e, por fim, quem assumiu a alcunha de Homem Formiga foi Eric O’Grady, um oficial da S.H.I.E.L.D.
Apesar disso, em meio ao panteão de personagens criados por Stan Lee, o Homem Formiga consegue ser tão famoso quanto alguma banda tailandesa que mistura tango e heavy metal. Ou vocês acham que os cidadãos terráqueos, na hora de escolherem os heróis mais famosos eles lembram realmente de quem, do Homem Formiga ou o do Homem Aranha?
Assim mesmo, a Marvel aposta em um longa-metragem do Homem Formiga, herói que, graças a um tipo especial de partículas, tem como maior característica o poder controlar a sua massa e altura. (Isso mesmo, ao contrário do que falam os seus detratores, o poder dele não consiste em comer doces).
O diretor responsável pelo longa-metragem é o britânico Edgard Wright, o cara por trás de filmes bem bacanas, como o Shaun of the dead, Hot Fuzz e o Scott Pilgrim vs the world.
Ao vasculhar os muquifos mais obscuros da web, acabei por encontrar esse vídeo teste do Homem Formiga. A qualidade é precária, mas talvez seja capaz de saciar a sede dos mais curiosos.
Há também um story board do vídeo, feito por um fã:
Sobre o cineasta Edgard Wright, acredito que ele é uma boa escolha para reger um filme de super-herói. Desde que meus globos oculares assistiram Shaun of the dead, não consegui deixar de destacar a capacidade que esse diretor possui de brincar com elementos nerd (embora essa palavra já esteja mais batida que Ave Maria na missa das seis).
Wright fez um trabalho bem legal no longa-metragem Scott Pilgrim e também é o responsável por Don’t, um trailer falso que faz referência aos filmes exploitation dos anos 70, daqueles que marcavam presença nas seções grindhouse de cinemas. Se o Machete do Robert Rodriguez começou como um trailer falso que conseguiu sinal verde para virar um longa-metragem, tenho para mim que esse Don’t também merece um lugar ao sol.
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