A Fantasia na Música: Nightfall in Middle-Earth


Oriunda durante a década de 80, na Alemanha, a banda Blind Guardian sempre mesclou riffs pesados, bateria acelerada a mil por hora e letras que versam sobre elfos, feiticeiros e demais entes encontrados nas páginas dos livros do Tolkien.

O conceito das letras, bem como o visual das capas dos discos, já consolidaram o Blind Guardian como os bardos do metal.

O álbum Nightfall in Middle-Earth, lançado em 1998, apenas comprova essa postura de Heavy Metal RPG adotada pela banda, já que esse disco bebe direto na fonte de um clássico da literatura fantástica: O Silmarillion, escrito por J.R.R. Tolkien.

O livro narra os eventos que ocorreram antes de O Hobbit, assim como relata alguns fatos relacionados a criação do mundo, dos deuses e por aí vai.

O álbum, composto por 22 faixas, possui canções interligadas por narrações curtinhas que nem soco de anão. A faixa introdutória, por exemplo, de ínfimos um minuto e cinquenta segundos de duração, mostra um diálogo entre Sauron e Morgoth e situa o ouvinte na história.

Esse álbum, lançado pela Virgin Records, marcou uma mudança no direcionamento do som da banda, eliminando um pouco a crueza das guitarras distorcidas presente nos trabalhos anteriores, e aproximando a sonoridade do rock progressivo.

A música mais famosa do Nightfall… é a Mirror Mirror, que além de ter um refrão que gruda na mente com a mesma facilidade e eficiência de uma cola Superbonder, narra como Turgon, diante da inevitável derrota, constrói a cidade de Gondolin.

Recomendado para: Apreciadores da união entre baixo, guitarra, bateria, elfos e duendes. 


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