Em 1972 o cineasta italiano Umberto Lenzi lançou um filme precário de orçamento minguado chamado O País do Sexo Selvagem. Esse longa-metragem, que em inglês recebeu o título de The Man From the Deep River, está para filmes de canibalismo assim como os Beatles estão para a música pop. Ou seja, Umberto Lenzi lançou as bases do que posteriormente se convencionou chamar de ciclo canibal, um subgênero cinematográfico maldito que teve a Itália como grande centro produtor.
Se o filme de Lenzi era ainda incipiente em cenas chocantes, apesar do tema espinhoso, por outro lado os filmes que vieram a seguir eram um festival de atrocidades que tinham um único propósito: causar repulsa.
Nessa safra de tranqueiras é que surgiram inúmeras produções do estilo, sendo as mais famosas A Montanha dos Canibais (dirigido por Sergio Martino), Emanuelle and the Last Cannibals (dirigido por Joe D’Amato), Os Vivos Serão Devorados (dirigido pelo próprio Umberto Lenzi) e o mais famoso de todos: Cannibal Holocaust (dirigido por Ruggero Deodato).
Agora, em 2014, o cineasta Eli Roth (Albergue e Cabana do Inferno) revisita o subgênero indigesto com o seu The Green Inferno.
Na sinopse, um grupo de estudantes viaja de Nova Iorque para a floresta amazônica com o nobre intuito de salvar uma tribo em risco de desaparecer. Quando o avião que os transporta sofre um acidente, os incautos jovens são feitos reféns pelos nativos que vieram ajudar.
A estreia do longa-metragem está prevista para 18 de setembro nos cinemas brasileiros.
Tenham um bom almoço!!
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