Mesmo
que no cartaz de “O Sétimo Filho” constem os nomes de Jeff
Bridges, Julianne Moore, e de Kit “Jon Snow” Harington, não é
pouca a desconfiança com esse filme que emula os trejeitos dos
filmes de aventura heróica, tomados por bruxas, ogros, e cavaleiros
enfrentando forças mágicas das trevas.
O
longa-metragem do diretor Sergei Brodov narra uma
daquelas aventuras em mundos de espada e magia, em que alguém tem
que realizar uma jornada pra chegar em algum lugar e derrotar algum
ser maléfico antes de alguma data fatídica em que o poder do mal
será invencível.
Não é
minha intenção com esse parágrafo acima soar desrespeitoso com
tantos filmes que poderiam ser resumidos por essa sinopse, mas
convenhamos, se dependesse apenas desse fiapo de roteiro,
dificilmente alguém assistiria uma dessas obras até o final.
Em “O
Sétimo Filho”, o personagem do Jeff Bridges tem sua própria
jornada pra derrotar o ser ancestral maligno que é interpretado pela Julianne Moore, e mais uma vez repete o padrão de veterano e novato
que ele já vivenciou antes com resultados desastrosos em "R.I.P.D.: Agentes do Além" (2013).
Dessa vez, são dois novatos: Kit Harington, e Ben Barnes (o protagonista do filme), e aqueles preâmbulos de aprendizado e etc, bem ao estilo "O Aprendiz de Feiticeiro" (2010), ou “Kingsman: O Serviço Secreto” (2015), pra variar não importam.
Dessa vez, são dois novatos: Kit Harington, e Ben Barnes (o protagonista do filme), e aqueles preâmbulos de aprendizado e etc, bem ao estilo "O Aprendiz de Feiticeiro" (2010), ou “Kingsman: O Serviço Secreto” (2015), pra variar não importam.
Isso
porque da mesma forma que nos filmes que eu mencionei acima todas as
peças do filme estão dispostas conforme o esperado, e cada elemento
desempenha uma função previsível pra que o roteiro vá de um ponto
a outro sem tropeços ou grandes dificuldades até que o CG tenha sua
deixa.
No
andar disso, o elenco integrado ainda pela Alicia Vikander (de "Ex Machina") não favorece em nada pra que “O Sétimo
Filho” pareça algo além de um produto pensado pra ser entregue
mastigado ao público, e com certeza não tem nem prós nem contras
que o tornam digno de ocupar espaço na memória.
“O
Sétimo Filho” de certo modo pode ser chamado de “filme Sessão
da Tarde”.
O tipo
de produção que funcionaria bem melhor se fosse descoberta zapeando
com o controle da TV, mas que pelo seu lançamento cheio de marketing
forçado sofre com a necessidade de ser ao menos envolvente (ponto em
que fracassa).
As
caricaturas que são seus personagens, e a falta de surpresas na
missão proposta, lacram o caixão do que não era pra ser, mas é
com certeza um dos genéricos filmes que pra ter uma chance de não
ser um total desapontamento, só se encontrado ao acaso na TV.
Mas
ainda assim as chances são pequenas.
O
Sétimo Filho. Recomendado para: fazer número na programação da TV a cabo.
O
Sétimo Filho
(The
Seventh Son)
Direção: Sergei Bodrov
Duração: 102 minutos
Ano de
produção: 2014
Gênero:
Aventura/FantasiaSign up here with your email
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