Thanos Rising - O mal pela raíz


Depois que, durante os créditos finais de Os Vingadores apareceu um sujeito carrancudo, de olhar ameaçador e que sorriu ao saber que “enfrentar o planeta Terra é como flertar com a Morte”, muita gente almejou saber a identidade daquele cidadão.

Quem é ele? De onde vem? De quê ele se alimenta? Eram os questionamentos feitos por muitos neófitos em histórias em quadrinhos, principalmente por leitores que antes só tinham olhos para coisas de procedência nipônica, tais como Dragon Balls, Evangellions, Deaths Notes, Narutos, Charutos e sei lá mais o quê.
Com o intuito de preparar o público jovem para um vilão oriundo dos anos 70, a Marvel lançou em 2013 a série Thanos Rising, formada por apenas cinco edições que contam como um inocente bebê feioso nascido na lua de Titã se tornou um dos mais desgraçados genocidas do universo.


É interessante notar que Thanos Rising não é uma história de super heróis, não há atos heróicos em defesa dos fracos e oprimidos e qualquer resquício de final feliz e otimista é jogado para escanteio. Pelo contrário, Essa história em quadrinhos, roteirizada por Jason Aaron, narra a origem de um super vilão, mostrando como um até então jovem inclinado para a ciência e para as artes se apaixonou (literalmente) pela Morte.

É legal ver também como a lua de Titã (o maior satélite natural de Saturno) era uma civilização próspera e pacífica antes do nascimento do maldito bebê.

E para quem aprecia roteiros que colocam os vilões em um divã esmiuçando traumas e motivações com a mesma destreza de um Woody Allen falando sobre personagens neuróticos, Thanos Rising é um prato cheio, já que o texto mostra um personagem que, por amor, deixou um rastro de mortandade. A quantidade de corpos é capaz de dar inveja aos três filmes dos Mercenários.


Os desenhos de Thanos Rising ficaram a cargo do italiano Simone Bianchi.
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