Augusto dos Anjos era realmente um escritor singular. Com poemas repletos de palavras que usualmente estão em um livro de biologia e raramente em uma poesia, bem como pela sua estética mórbida de escrita, esse autor já recebeu a alcunha de “poeta das ruínas”, “poeta dos vermes” e outros adjetivos.
Todavia, Augusto dos Anjos, por mais que falasse em morte, por mais que ele se considerasse “filho do carbono e do amoníaco”, muitos críticos denotam também na poesia dele um certo desespero “schopenhauriano” de viver.
O mais bacana é que esse poeta, que já foi classificado de simbolista, parnasiano e pré-modernista, também vai invadir o universo das histórias em quadrinhos.
A revista Augusto dos Anjos em Quadrinhos, em 30 páginas, conta a história de um menino que nutre um notável gosto pela literatura.
A obra conta com ilustrações de Luyse Costa e roteiros do escritor e professor Jairo Cézar. Para saber mais sobre a publicação, que é um lançamento da Patmos Editora, vale a pena visitar a página da revista.
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