O jornalista e escritor britânico Ian Fleming publicou Casino Royale, o primeiro de uma série de livros protagonizados por um tal de James Bond, no longínquo ano de 1953. Já em 1954, o livro Casino Royale foi adaptado para um episódio de um seriado de TV chamado Clímax. Ou seja, foi na televisão que ocorreu a estreia do espião mulherengo mais famoso da cultura pop. Nessa aventura, Bond foi interpretado por um hoje esquecido Barry Nelson.
É óbvio que, mais tarde, nos idos de 1967, o Casino Royale chegou aos cinemas por meio de uma sátira aos filmes de espionagem, em que o 007 era interpretado de forma canastra e pândega por David Niven. Depois, em 2006 foi a vez de Daniel Craig, na refilmagem de Casino Royale, transformar James Bond em Jason Bourne.
É interessante notar que Fleming teve que quase parir uma barigorna para convencer, na época, os produtores norte-americanos a lançarem Casino Royale, já que o livro protagonizado pelo personagem não era um sucesso de vendas.
Quem acabou por apresentar interesse em uma adaptação de Bond foram os executivos da CBS, emissora de TV. Mal sabiam eles que estavam dando o passo inicial para uma das mais longevas e lucrativas franquias do cinema mundial.
Recentemente, a editora Dynamite Entertainment realizou um acordo com a Ian Fleming Publications. O objetivo é publicar e distribuir séries em quadrinhos baseadas no personagem 007, incluindo todos os 14 romances originais de James Bond.
Essa não será a primeira vez do agente secreto nos quadrinhos. Ele foi o protagonista de uma tira de jornal entre 1958 e 1983. Até mesmo as gigantes Marvel, DC, Dark Horse e Eclipse pegaram carona na famosa criação de Fleming. Sem contar também revistas em quadrinhos lançadas na Inglaterra,no Japão e na Suécia.
A editora Dynamite ainda não confirmou a data do lançamento.
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